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Confira 5 dicas de como agir e educar filhos rebeldes

Lidar com filhos desobedientes e rebeldes pode ser um dos maiores desafios pelos quais os pais passam. 


Muitos se queixam da falta de respeito e da agressividade com que são tratados e não sabem o que fazer para melhorar esse comportamento.

Neste artigo vamos deixar algumas dicas essenciais para lidar com esse tipo de situação da melhor forma possível.

Como identificar a rebeldia

É muito comum que alguns pais confundam o que é ou não a rebeldia. 


Se o seu filho nem sempre concorda com o que você fala e quando isso acontece defende a sua perspectiva explicando seus motivos, não significa que ele seja rebelde. Talvez ele apenas esteja bem seguro da sua opinião e sabe como defender suas ideias. 

O que vai definir ou não uma atitude rebelde é se ela rejeita de todas as formas a autoridade dos pais. 


Por isso, se o seu filho obedece mesmo quando discorda da sua opinião, ele não se enquadra no perfil da rebeldia. 

Agora, se ele age grosseiramente e com agressividade, contrariando o que vocês falaram sem se importar com nada, aí sim se trata de um caso muito claro de rebeldia.

Dicas para educar os filhos rebeldes

A tarefa de educar os filhos exige que os pais saibam a importância do que estão fazendo, para que deem o seu melhor sempre que possível. 


Nem sempre a decisão a ser tomada será a mais fácil, mas deve-se sempre pensar no que é melhor para o crescimento da criança. 

O mundo em que vivemos é repleto de regras e limites, por isso, é muito melhor que os seus filhos aprendam sobre isso dentro de casa e com o seu suporte e supervisão caso algo dê errado, do que permitir que eles aprendam com a vida, que ensina de uma forma muito mais dura. 

A primeira coisa que precisa ser feita é um grande esforço de observação.

Quando algo dá errado e seu filho se comporta de maneira agressiva, é normal se sentir irritado e reagir autoritariamente. Mas, acontece que isso não permite que você enxergue o que realmente aconteceu e por qual razão ele agiu assim.

Podemos dizer que na maioria das vezes o comportamento agressivo tem origem na incapacidade da criança de lidar com as suas emoções e sentimentos. Se até nós que somos adultos ainda não sabemos como fazer isso da melhor maneira, imagine uma criança ou um adolescente que ainda não viveu quase nada. 


Eles estão crescendo e aos poucos aprendendo a como se portar nas situações, mas para que esse aprendizado seja positivo eles precisam da sua ajuda. 

Confira as dicas de como ajudá-los.

1. Acima de tudo, seja coerente

Você precisa agir de acordo com o que você acredita e com o que você deseja que seus filhos acreditem também. A criança está aprendendo o tempo todo, e o meio mais eficaz que ela encontra para isso é a imitação dos comportamentos. 


Uma bronca ou um discurso de correção tem muito menos potencial do que o ensino através do exemplo.

Por isso, se atente para o seu comportamento sempre que possível. 

Se você não quer que ele grite, então também não grite com ele. Sente e converse com o tom de voz normal, sem deixar a firmeza e a autoridade natural dos pais de lado. Assim você demonstra que o grito não é o melhor meio de resolver as coisas, e sim um diálogo.

Se você não quer que ele minta, então precisa não mentir também. Se não quer que ele seja violento, então precisa segurar os seus instintos agressivos também. 

Muitas vezes a criança está apenas a repetir o comportamento que percebe nos pais.

2. Melhore a comunicação

No caso das crianças de 2 a 3 anos, muitas vezes elas não entendem o que os pais estão pedindo a elas, e por isso é importante se certificar que a sua comunicação é clara. 


Para isso abaixe-se na altura da criança e olhe nos olhos dela enquanto fala. Faça isso de forma breve e com palavras simples e conhecidas, nessa idade ela ainda não tem capacidade de focar em discursos longos ou de entender com facilidade novas expressões. Peça para que ela repita o que você pediu, assim você confirma se ela entendeu ou não.

Outra coisa muito importante ao se comunicar com o seu filho é sempre usar as palavras mágicas. Por favor, obrigado e principalmente me desculpe.


Você não é um ser humano perfeito e vai cometer erros também, por isso é muito importante se desculpar com a criança quando algo assim acontecer. Assim você demonstra a ela como agir diante dos erros. 

3. Não proteja demais

O seu filho está crescendo e isso implica na necessidade de se aprender a lidar com algumas situações sozinho. Se você está sempre protegendo-o das consequências dos erros que ele comete, então tira dele a oportunidade de aprender a importância de dar o seu melhor ao lidar com as consequências dos seus atos.


Se ele brigou na escola com o colega, não é hora de jogar a culpa para todos os lados. Tente entender a motivação dele para tal ato, mas mesmo assim reforce que essa não é a atitude correta e permita que ele viva as consequências, seja uma suspensão ou um pedido de desculpas.

Ou se ele acabar reprovando de ano por falta de compromisso, você não pode focar em tentar melhorar as coisas mudando ele para uma escola onde ele não precisará reprovar e ficar atrasado. Viver os efeitos dos seus próprios atos é um dos maiores aprendizados que ele vai ter. 

4. Sempre que possível explique suas decisões

Chega uma idade onde apenas uma negativa já não é o suficiente, podendo causar mais revolta e rebeldia ainda. Por isso, sempre que for possível tente explicar os motivos pelos quais você tomou determinada decisão a respeito de algo que ele queria. 


É mais eficaz usar a razão para que ele entenda o modo como você escolhe educá-lo do que tentar se sobressair apenas com a autoridade. 

Estabelecer esse tipo de diálogo vai reforçar a confiança que seu filho sente em divirdir suas próprias questões com você.

5. Não reprima os sentimentos dos seus filhos

As crianças e adolescentes também precisam, assim como nós adultos, sentir as emoções para poder aprender como lidar com elas. 


Frases como “Engole esse choro” ou “Para de frescura” podem ter um efeito bem prejudicial no equilíbrio emocional de qualquer pessoa, principalmente de um ser que ainda está em crescimento tanto físico quanto mental.

O choro, a birra, a rebeldia, são pedidos de ajuda de alguém que não está sabendo como lidar com as suas emoções, e devem ser motivos de alerta para os pais.

Ajude-o a entender o porquê está agindo dessa forma, e então diga que é preciso aprender a separar os sentimentos das nossas atitudes. Só porque estamos nos sentindo injustiçados ou magoados, não temos o direito de agir como bem entendermos. 

Demonstre que você está disponível para ajudá-lo a aprender qual a melhor maneira de lidar com esses sentimentos negativos, sugira que ele peça um tempo para ficar sozinho e refletir sobre as emoções quando se sentir assim novamente ao invés de reagir. 


E lembre-se, você é o adulto da situação, por isso sempre que seus filhos perderem o controle, a responsabilidade de manter a calma e gerenciar o momento é sua. O que pode te ajudar é buscar trabalhar primeiro em você o controle das emoções para depois poder ajudá-los nessa árdua tarefa.

Conclusão

Educar filhos rebeldes é uma tarefa desafiadora porque exige uma mudança em posturas e comportamentos rotineiros. É preciso ter em mente que todo esse processo não vai acontecer da noite para o dia, por isso é preciso dar tempo ao tempo enquanto se esforça dando o melhor de si.


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