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Enxaqueca: entenda os sintomas e causas emocionais da doença

Você tem ou conhece alguém que sofre com enxaqueca? Esse é um desafio que muitas pessoas enfrentam ao redor do globo. 

Considerada um distúrbio comum, pode se tornar incapacitante se não for tratada corretamente. E por isso, tem o potencial de afetar intensamente a vida de quem convive com ela.

A doença atinge cerca de % da população de Portugal e ocupa o 6º lugar na lista das doenças mais incapacitantes do mundo.

Acontece que muitas vezes esse distúrbio pode estar intimamente ligado à questões emocionais.

Neste artigo vamos falar sobre a ligação entre a enxaqueca e o emocional.

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca é um distúrbio neurológico comum que causa fortes dores de cabeça, podendo até mesmo incapacitar o indivíduo.

Quando sua intensidade é forte afeta diretamente a vida de quem sofre com ela, prejudicando os aspectos social, amoroso e profissional. Isso porque a pessoa não é capaz de escolher o momento em que terá a dor, e quando ela chega é quase humanamente impossível fazer qualquer outra coisa que não senti-la.

Pode ser classificada como episódica – quando acontece com menor frequência – ou crônica – quando ela acontece com uma frequência alta.

Principais sintomas da enxaqueca

Em alguns casos os sintomas começam alguns dias antes da dor de cabeça. Chamamos isso de estágio pródromo. 

Os sintomas nessa fase costumam ser:

  • desejos de comida;
  • humor deprimido;
  • fadiga ou baixa energia;
  • bocejo frequente;
  • hiperatividade;
  • irritabilidade;
  • rigidez do pescoço.

Outra característica da enxaqueca é que ela pode ser classificada em com aura e sem aura. 

A aura são alguns sintomas específicos que acontecem ainda sem a dor, mas que afetam a sua visão, fala, sensação e movimento. Ela ocorre logo depois do estágio pródromo.

Nem todas as crises de enxaqueca vão ter a fase com aura, algumas vão direto para a fase sem aura.

Alguns exemplos de sintomas na fase com aura:

  • confusão na hora de falar, pronunciando sons incompreensíveis ao invés do que pretende falar;
  • sensação de formigamento nas pernas, no braço ou no rosto, podendo afetar apenas um lado do corpo;
  • presença de pontos brilhantes na visão, ou enxergar formas e flashes claros;
  • escurecimento rápido da visão.

Logo depois da aura, ou do estágio pródromo quando não há a aura, vem a fase de ataque.

É nela que ocorre a dor de cabeça e os sintomas podem durar de horas a dias.

Algumas pessoas podem sentir a fase de ataque ao mesmo tempo da fase com aura, o que torna tudo mais desafiador ainda.

Alguns exemplos de sintomas do ataquer:

  • dor de cabeça pulsante e latejante;
  • aumento da sensibilidade à luz e som;
  • tonturas ou sensação de desmaio;
  • náusea;
  • dor em um lado da cabeça, no lado esquerdo, no lado direito, na frente ou nas costas ou nas têmporas;
  • vômito.

Depois da fase do ataque, pode ainda acontecer a fase pós-drome. 

Nessa fase acontecem mudanças grandes e abruptas de humor e sentimentos. A pessoa pode ir de cansada e desanimada para eufórica e feliz rapidamente. Além de ter a possibilidade de uma leve dor de cabeça que ainda persiste.

As fases variam de pessoa para pessoa, algumas pulam fases, outras passam por todas. Tanto o grau de intensidade como a duração também são muito variáveis e não podem ser previstas.

Como nossas emoções influenciam

As nossas emoções têm uma conexão direta com o nosso organismo, tanto que quando em desequilíbrio causam as doenças emocionais.

Todas as emoções que sentimos impactam o corpo físico graças a ligação existente entre os neurotransmissores do nosso cérebro, que vão transmitindo a informação entre um neurônio e outro.

Uma pesquisa conduzida pela Pennsylvania State University, constatou que as emoções negativas tem o poder de diminuir a nossa imunidade e de aumentar a propensão à inflamações.

Não podemos mais separar corpo e mente, e principalmente a necessidade de mantê-los em equilíbrio para alcançar uma vida mais saudável e feliz.

Mesmo assim ainda não queremos ver ou enxergar isso e frequentemente permitimos que as emoções negativas nos dominem e tragam todos os tipos de prejuízos.

No caso da enxaqueca, existem algumas emoções específicas que podem originar o distúrbio.

  • Orgulho;
  • Inflexibilidade;
  • Estresse;
  • Conflitos internos entre razão e emoção;
  • Resistência a mudanças ou situações.

Como lidar com a enxaqueca emocional?

Existem alguns passos que podem te ajudar a lidar melhor com as causas emocionais que estão provocando a sua enxaqueca.

Primeiro você precisa identificar qual é a emoção que está desregulada e que pode ser a possível causa do distúrbio.

Depois que você entender o que é, vai ser capaz de visualizar melhor quais podem ser as soluções. 

Sem se esquecer de trabalhar em prol da conexão existente entre a sua mente e o seu corpo. 

Viver preso em uma emoção negativa é o que te faz colocar essa relação em desequilíbrio, por isso é muito importante aprender a controlar as suas emoções.

Fazer isso vai te auxiliar a entender a origem dos seus sentimentos e emoções, e assim trabalhar melhor como você reage e lida com cada um deles. 

É o melhor caminho para alcançar o bem estar nos mais diversos setores da vida, e colocar em equilíbrio a sua existência.

Conclusão

Assim como outras doenças causadas pelas nossas emoções, a enxaqueca também pode ser resultado desse desequilíbrio emocional.

Por isso, você pode se beneficiar se ao mesmo tempo em que trata o corpo, decidir tratar também a sua mente.

Esse artigo fez sentido pra você? Se esse conteúdo te ajudou de alguma forma, e você acredita que ele pode ajudar muitas outras pessoas, sinta-se livre para curtir e compartilhar nas suas redes sociais. 

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