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Entenda a diferença entre psicólogo e psiquiatra

A dúvida mais comum para quem vai buscar ajuda especializada para lidar com a saúde emocional é qual o tipo de profissional é o mais recomendado. Se deve procurar um psicólogo, ou se seria melhor ir atrás de um psiquiatra. 

Isso acontece porque a diferença entre esses dois profissionais não é de conhecimento geral, e por isso muitas pessoas até mesmo desistem de buscar a ajuda necessária por não saberem como proceder. 

Podemos dizer que existem muitas semelhanças entre as duas profissões, mas são as diferenças que devem ser notadas para que a melhor escolha seja tomada. 

Neste artigo vamos falar sobre o que diferencia um psicólogo de um psiquiatra, esperamos que isso te ajude a escolher o profissional mais indicado para o seu caso.

A diferença entre psicólogo e psiquiatra

Tantos os psicólogos, como os psiquiatras são profissionais da área da saúde que estão completamente habilitados para tratar das questões psíquicas e mentais. Todos os dois são preparados e especializados em realizar o processo de psicoterapia e ajudar o paciente com as questões que estão ligadas à mente e ao emocional.

Vamos entender melhor as diferenças?

Diferenças na formação acadêmica

Psiquiatras:

Os psiquiatras são profissionais graduados em Medicina. É necessário que eles se formem como médicos primeiro, e logo em seguida façam uma residência médica na área da psiquiatria com duração de 3 anos.

Durante esse tempo de residência eles fazem estágios em diversas áreas como clínica médica, neurologia, emergência psiquiátrica, enfermagem, dependência química, psiquiatria infantil, entre muitas outras. Também experimentam a prática médica em alguns ambulatórios especializados em psicoterapia, transtornos de humor e esquizofrenia.

Para se tornar um psiquiatra é necessário então pelo menos 9 anos de de estudos acadêmicos e práticos, sendo 6 na graduação de medicina e 3 na residência médica. 

É comum que os psiquiatras mais preocupados com sua profissão também realizem estudos complementares para se manterem atualizados, buscando principalmente formações strictu senso (mestrado e doutorado), o que adiciona na faixa de mais 6 anos de estudos.

Todo psiquiatra é plenamente capacitado para prescrever tratamentos medicamentosos, graças à sua formação médica.

Psicólogos

Os psicólogos são profissionais graduados em Psicologia, a ciência que trata os processos e estados mentais, do comportamento humano e das interações com o ambiente social. 

O curso de graduação em psicologia tem a duração de 5 anos e oferece a possibilidade de atuação em diversos campos:

  • Psicologia Escolar/Educacional
  • Psicologia Organizacional e do Trabalho
  • Psicologia de Trânsito
  • Psicologia Jurídica
  • Psicologia do Esporte
  • Psicologia Clínica
  • Psicologia Hospitalar
  • Psicopedagogia
  • Psicomotricidade
  • Psicologia Social
  • Neuropsicologia

O Psicólogo Clínico

A psicologia clínica é a escolha feita pelos psicólogos que desejam atender pacientes em consultório. 

É necessário que o profissional passe por estágios supervisionados em clínicas escola durante a graduação. Além de serem preparados e habilitados para a aplicação de testes.

Outro ponto importante e que deve ser levado em consideração ao escolher um psicólogo, é que eles devem ser supervisionados por colegas de profissão mais experientes e também fazer regularmente psicoterapia pessoal, para garantir que não vão misturar seus desafios pessoais com os dos pacientes que atendem. 

Nem todo mundo tem acesso à essa informação, por isso é de suma importância que você pesquise muito para garantir que o psicólogo escolhida atenda todos esses requisitos.

Diferenças no tratamento

Além da formação acadêmica, também existem diferenças no tratamento disponibilizado por esses profissionais. 

Os dois estão habilitados para conduzir o processo de psicoterapia, onde conversam com o paciente sobre seus desafios e obstáculos. A diferença está na localização do foco de cada profissional. 

O psicólogo vai sempre observar de perto o comportamento do paciente, investigar os os padrões alimentares, de sono, e tentar entender quais pensamentos ou comportamentos podem estar sendo a origem do problema que ele enfrenta.

Já o psiquiatra está muito mais focado em aspectos biológicos e neuroquímicos. Ou seja, antes mesmo de determinarem se um paciente está ou não sofrendo de algum transtorno psicológico, ele vai investigar se existe alguma deficiência de hormônios ou vitaminas que possa estar sendo a origem de tudo. 

Para isso ele faz uso de exames de imagens, testes psicológicos e neurológicos, tudo para avaliar a situação, podendo até mesmo solicitar outros exames laboratoriais. 


Somente após esse diagnóstico ele então prescreve o tratamento medicamentoso que seja mais eficaz de acordo com a situação, com o objetivo de tratar e reabilitar os mais diversos transtornos mentais, como a esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar, etc.

Profissões que se complementam

É altamente recomendado que em casos de transtornos mentais se dê preferência para o trabalho com equipes multidisciplinares, compostas de psiquiatras, psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos, e outras especialidades que sejam necessárias de acordo com o diagnóstico.

Vamos pensar em um quadro de depressão para entender melhor como isso funciona. 

O psiquiatra será o médico responsável por prescrever os remédios necessários para aliviar os sintomas do paciente. O psicólogo será o profissional que vai ajudar o paciente a compreender seus desafios e a enfrentá-los da melhor forma possível. 

O trabalho conjunto dessa equipe tem que como objetivo principal ajudar o paciente a aprender como lidar sozinho com seus desafios e levar uma vida mais equilibrada para  parar de fazer uso dos remédios e se tornar independente emocionalmente.

Conclusão

O psicólogo e o psiquiatra são peças fundamentais para o tratamento dos transtornos emocionais e mentais. Sabendo o papel de cada um nessa área fica mais fácil escolher qual a melhor opção para a sua necessidade.

O mais importante é buscar a ajuda especializada quando for preciso, pois as consequências de um transtorno não tratado ou reprimido podem ser muito prejudiciais.

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